Autoria - Orientação - Grau - Local - Data
ARRUDA, Maria O.G.R. Francisco F. Hardmann Dr. UNICAMP 2007
Título: Um "Antigo Modernista": Augusto dos Anjos, o Poeta da Raça Oprimida
Sinopse:
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Autoria - Orientação - Grau - Local - Data
OLIVEIRA, Rafael Soares Silvana M. P. Oliveira Ms. UFMG 2008
Título: O poeta do hediondo: feísmo e cristianismo em Augusto dos Anjos
Sinopse:
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Autoria - Orientação - Grau - Local - Data
DUARTE NETO, Henrique Alckmar L. dos Santos Ms. UFSC 2000
Título: As cosmovisões pessimistas de Schopenhauer e Augusto dos Anjos
Sinopse: O objetivo da dissertação é comparar a obra do filósofo Schopenhauer e o poeta brasileiro Augusto dos Anjos, explorando os assuntos relativos ao pessimismo. eu mostrarei que os seguintes tópicos estão presentes em ambos os autores. Schopenhauer e augusto dos Anjos defendem que a dor é um importante constituinte do mundo e que a vida é um pêndulo que oscila entre sofrimento e tédio. Ele também propõe que a salvação é apenas possível através do ascetismo. Eu também comparo Schopenhauer e Augusto dos Anjos através da estética expressionista, enfatizando os aspectos do mundo como estando em permanente crise e caos.
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Autoria - Orientação - Grau - Local - Data
DUARTE NETO, Henrique Sergio Medeiros Dr. UFSC 2004
Título: Dentro da noite funda: enigma, perda e permanência na poesia de Augusto dos Anjos.
Sinopse: O presente estudo tem por finalidade pensar como a noite é representada na poesia de Augusto dos Anjos. No primeiro capítulo relaciono noite e enigma, vinculando tal questão à presença de uma perspectiva antiretiniana em Eu e outras poesias, ou seja, à superação de um olhar figurativo, mais objetivo em relação às coisas, fator decisivo para a ocorrência constante do visionarismo e das sondagens em torno do oculto neste conjunto de poemas. No segundo capítulo, a noite passa a ser vista como sinônimo de perda, de morte. Neste ponto, levanto a hipótese de que Augusto dos Anjos dá vazão à sua concepção mais pessimista de mundo, na qual o nada tende a se tornar uma realidade entrevista e ao mesmo tempo almejada. No terceiro e último capítulo, além de tentar relacionar a noite com o próprio eu-lírico, que tende, pelo seu visionarismo, a tomar uma dimensão cósmica, ou seja, a confundir-se com a paisagem dominante do geral da poesia augustiana, em determinado momento expondo as considerações sobre a questão do eu, procurando analisa-lo não só enquanto voz ficcional. Neste sentido, busco postular a viabilidade ou não de haver ressonância entre o eu expresso nos poemas e a figura do autor que o engendrou. Cabe frisar que, para o desenvolvimento destas questões, fez-se necessário recorrer às contribuições das estéticas deformativas do simbolismo, do expressionismo e do surrealismo, bem como às de certos críticos literários, poetas e filósofos.
Autoria - Orientação - Grau - Local - Data
FRANCO, Mary Jane F. Tânia Regina O. Ramos Ms. UFSC 2000
Título: Ficções do Eu Augusto dos Anjos
Sinopse: No conjunto da produção literária contemporânea, observa-se que a inclusão de personalidades e acontecimentos históricos (também do âmbito da história literária) no enredo de narrativas ficcionais tem se constituído em um terreno fértil para muitos autores. Entre as obras representativas dessa tendência, marcada pela constante oscilação dos limites e cruzamentos entre o discurso ficcional e os discursos narrativos extraliterários que o cercam, sobretudo o histórico e o biográfico , situa-se A última quimera (1995), de Ana Miranda. Nesse romance, a autora ficcionliza, em torno da figura histórica do poeta Augusto dos Anjos (1884-1914), determinados episódios sócio-político-culturais, localizados especialmente no Rio de Janeiro durante a fase de consolidação da República. O espaço ocupado pelo presente estudo tem como objetivo revisar alguns dos principais textos produzidos acerca do poeta Augusto dos Anjos, a fim de que se possa demonstrar como os acontecimentos de sua vida foram interpretados e representados, ao longo de aproximadamente noventa anos, pela crítica e historiografia literárias e também pela biografia tradicional. Após esse levantamento, pretende-se verificar, através da análise crítica do romance A última quimeira, de que maneira Ana Miranda se apropria de certos eventos "reais" para compor sua narrativa ficcional e em que medida tal procedimento aproxima seu discurso daquele formulado pela História.
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Autoria - Orientação - Grau - Local - Data
ALEIXO, Elvis Brassarotto Suzi Franki Sperber Ms. UNICAMP 2008 Título: A expressão do sagrado budista na poesia de Augusto dos Anjos
Sinopse: Este trabalho visa à análise da espiritualidade na poesia de Augusto dos Anjos sob a perspectiva do sagrado budista absorvido pelo poeta principalmente por intermédio do pensamento de Arthur Schopenhauer. O trabalho está dividido em três partes: a primeira versa sobre a classificação literária da obra de Augusto dos Anjos e também aborda a relação entre literatura e religião; a segunda apresenta uma refutação ao suposto ateísmo presente em seus poemas e afirma sua espiritualidade eclética; a terceira identifica e faz uma leitura crítica das peças poéticas em que o budismo está presente, privilegiando o conceito religioso de nirvana
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Autoria - Orientação - Grau - Local - Data
MACEDO, Anne Grace S.R Rachel E. Lima Ms. UFBA 2006
Titulo:
Eu, operário da ruína: as interseções entre arte, doença e morte em Augusto dos Anjos
Sinopse: O trabalho avalia as interseções entre arte, doença e morte na obra de Augusto dos Anjos e, a partir da análise de alguns poemas integrantes do corpus, o livro Eu e Outras Poesias, articula o trinômio como reflexo de um momento histórico marcado por um sentimento de perda, um mal-estar disseminado entre os intelectuais, uma angústia diante da falência da Civilização Ocidental e dos ideais do Progresso. Contribui para essa visão, a influência de filosofias pessimistas, notadamente a doutrina de Schopenhauer. Tendo assimilado premissas do movimento decadentista, o poeta paraibano também parece preconizar a arte como instrumento de libertação, ainda que provisório, das dores do mundo. A arte procurava acomodar a percepção da existência humana como degradante, miserável e o vislumbre dos paraísos artificiais. Em Augusto dos Anjos, entretanto, apresenta-se, como saída estética, o exagero das imagens de doença e morte. O poeta, desprezando as formas de beleza consagradas, às quais sobrepôs a matéria apodrecida, produziu uma outra estética, uma poética da podridão, reflexo do olhar melancólico lançado sobre o mundo moderno, um mundo de perdas, de transformações brutais. Ele é o operário das ruínas e o seu trabalho é preservar o mundo da ação da história-destino, concebida como desgaste e catástrofe e, ao fazê-lo, salvar a si mesmo
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Autoria - Orientação - Grau - Local - Data
MANO, Carla da Silveira L.A. Assis Brasil Dr. PUC/RGS 2006
Título:
A tradição da negatividade na moderna lírica brasileira
Sinopse: Esta tese, visando à análise da tradição da negatividade na moderna lírica brasileira, propõe uma leitura de três obras significativas desse contexto: Eu e outras poesias de Augusto dos Anjos, A rosa do povo de Carlos Drummond de Andrade e O engenheiro de João Cabral de Melo Neto, através de uma perspectiva crítica que considera, apesar dos caracteres de composição distintos, a negação como elemento fundamental de suas estruturas. As pesquisas dos livros dos respectivos autores demandou uma visão dos paradigmas da cultura da Modernidade, mais especificamente da lírica moderna, seus precursores e suas principais características. A tradição e, especialmente, a questão da negatividade foi teoricamente examinada na sua natureza semântico-pragmática e na sua dimensão artística, a partir das reflexões de Hugo Friedrich, Alfredo Bosi e Theodor Wiesengrund-Adorno. A leitura propriamente das três obras principiou com o estudo dos poemas sob o ponto de vista lingüístico-formal e temático, e culminou com o exame do processo de negação e ruptura empreendido pelas mesmas. Interações intensas de cálculo e fantasia, de crítica social explícita e imanente, de tradicionalismo e Modernidade, tornam tais obras exemplares dentro da poesia brasileira
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Autoria - Orientação - Grau - Local - Data
SABINO, Marcia Peters Marilia R. Cardoso Ms. UFJF 2006
Título:Augusto dos Anjos e a poesia científica
Sinopse: Esta dissertação pretende demonstrar a influência da poética científica na obra de Augusto dos Anjos. Para tanto, será recuperado o contexto de surgimento dessa proposta estética, a qual tentaremos caracterizar a partir das obras de Rocha Lima, Sílvio Romero e Martins Júnior. A poesia de Augusto dos Anjos será comparada à produção poética de alguns poetas científicos, tendo em vista quatro linhas mestras escolhidas a partir da proposta da poética científica: as relações da poesia com as idéias científicas e filosóficas do positivismo; a adoção de uma estética do prosaico e do feio; a expressão dos sentimentos do eu-lírico; e a abertura para o contexto social
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Autoria - Orientação - Grau - Local - Data
LIMA, Neilton Limeira F. Zuleide D. de Souza Ms. UFPE 2007
Título: Diálogo poético entre Antero de Quental e Augusto dos Anjos: a modernidade luso-brasileira
Sinopse: O objetivo desta pesquisa é estudar possibilidades de diálogo entre os poetas Antero de Quental (1842-1891) e Augusto dos Anjos (1884-1914), cotejando as convergências, e consequentemente as divergências, temáticas e estilísticas, tais como: o uso da forma do soneto, das quadras e sextilhas longas, todas em decassílabos, traçando a ponte entre a estética clássica e a ruptura das linguagens e idéias não tradicionais utilizadas pelos poetas; o eu lírico em crise, desconstruindo os conceitos anteriores e quebrando as expectativas dos leitores; as presenças essenciais da Morte, da Filosofia, do Cientificismo, da Religião e da Metafísica nas referidas liras. Temas recorrentes, retratados de maneira ímpar, crítica, que remetem à Modernidade, evidenciadora da atualidade de suas obras poéticas. Sobre o poeta português Antero de Quental ter-se-á como norteador, a partir dos seus Sonetos Completos (1886), a seleção feita por António Sérgio: Antero de Quental Sonetos, da Coleção de Clássicos Sá da Costa (1968), prefaciada por Oliveira Martins; a respeito do poeta brasileiro Augusto dos Anjos, utilizar-se-á o Eu (1912), em edição organizada por Alexei Bueno: Augusto dos Anjos: Obra completa, volume único, publicado pela Nova Aguilar (1994). Isto posto, lançando mão dos instrumentos metodológicos propostos pela Literatura Comparada, bem como da Estética da Recepção, fundamentais para o desenvolvimento deste trabalho, entre outros pertinentes estudos teóricos e aos poetas por nós elegidos
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Autoria - Orientação - Grau - Local - Data
ALMEIDA, Rogério C. Costa, Jose Horacio A. N Ms USP 2007
Título: O corpo grotesco como elemento de construção poética nas obras de Augusto dos Anjos, Mário de Sá Carneiro e Ramón López Velarde
Sinopse:
trabalho objetiva uma análise do corpo grotesco enquanto elemento construtivo da poética de três autores do início do século XX: Mário de Sá-Carneiro (Portugal); Augusto dos Anjos (Brasil) e Ramón López Velarde (México). Os escritores foram escolhidos pelo fato de, na mesma época, abalarem as respectivas sociedades em que viveram com produções poéticas inovadoras. Baseando-se nisto, a abordagem é feita a partir das teorias de W. Kayser, sobre o grotesco romântico e Mikhail Bakhtin sobre o realismo grotesco. A pesquisa identificou a necessidade de relacionar o corpo grotesco com a teoria do Decadentismo, pois esta estética constitui uma das primeiras rupturas rumo ao que convencionou chamar de modernidade. Por fim, analisamos a definitiva entrada do grotesco no cânone dos três países e a relação existente entre a categoria literária (e o corpo grotesco) com a poesia moderna
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Autoria - Orientação - Grau - Local - Data
FERNANDES, Telma C.D.D. Sônia Lucia R.F Dr. UFPE 2005
Título: Uma representação da modernidade por intelectuais paraibanos (1880-1930)
Sinopse: Voltada para as questões que envolvem as contradições da experiência moderna, esta Tese procurou compreender como intelectuais paraibanos representaram momentos emblemáticos quanto à construção da modernidade brasileira, no espaço de tempo compreendido entre 1880 e 1930, sob os reflexos do movimento de Abolição, Instauração Republicana e Primeiras décadas da República. As pesquisas foram feitas a partir de obras de ficção (poesia e prosa), ensaios, artigos jornalísticos e cartas. Estabelecemos sumárias considerações teóricas sobre o uso da literatura como documento histórico e ainda apanhados sobre a modernidade em geral. Os principais capítulos quanto à experiência paraibana são o terceiro e o quarto. Nestes, o enfoque recai diretamente sobre a Abolição e a República. Considerando que a modernidade é ambivalente por definição e que a construção da modernidade brasileira convive, desde as suas origens coloniais, com as tensões e contradições do mundo moderno, percebe-se a sociedade paraibana intensamente afetada por essas mesmas contingências. A partir das representações analisadas foi percebido, nesta leitura, que há um grande fosso entre o desejo e as idealizações quanto aos ícones do moderno que não correspondem direta e plenamente com o espaço da vivência. Por fim, os autores mais intensamente tratados aqui foram: Augusto dos Anjos, José Lins do Rego e José Américo de Almeida
Autoria - Orientação - Grau - Local - Data
SCHUSTER, Rosicler Helena H. Tornquist Ms. UFSC 2006
Título:Eu e os Outros - A permanência da poesis de Augusto dos Anjos
Sinopse: Esta Dissertação propõe o estudo do movimento de leituras da recepção do livro de poemas Eu, de Augusto dos Anjos. O espaço ocupado pelo presente estudo tem como objetivo percorrer as diferentes leituras do único livro do poeta, abragendo um período que teve ínicio com a sua publicação, em 1912, prosseguiu ao longo do século XX, com ênfase nos últimos anos da década de 60 e se estende até a contemporâneidade. Além disso, investiga-se os possíveis motivos da popularidade e da permanência de seus poemas junto ao público que, noventa e quatro anos após a publicação do Eu, continua-lhe fiel.
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