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ENTREVISTA SIMULTÂNEA

Fernando Monteiro

Nasceu em Recife, PE, em 1949. Escritor, poeta, cineasta, dramaturgo e crítico de arte. Diplomado em Sociologia, estudou Comunicação em Roma e estreou na ficção com o livro Aspades, Et’s etc. em 1997, em Portugal. O livro foi recusado por quatro editoras brasileiras e só foi aceito após a “descoberta” pela crítica lusitana, onde foi saudado com entusiasmo. Com este reconhecimento obtido no exterior, abriram-se as portas e os olhos dos editores nacionais para seu segundo romance A cabeça no fundo do entulho (Record, 1999), premiado pela revista Bravo no mesmo ano. Mas não é devido a isto que ele se considera um ET na literatura brasileira. É que suas histórias se distanciam dos regionalismos nordestinos e dos armoriais pernambucanos. “Me considero marginal, lateral, fora da série numerada da literatura tupiniquim e do álbum de figurinhas brasileiras com os lugares marcados na memória oficial”, declarou. De acordo com José Castello, seu romance “trata de invisibilidades e de embustes... A leitura de O Grau Graumann (globo, 2000) funciona como se Monteiro pegasse uma farda lustrosa e pontuada de comendas para, pondo-a ao avesso, exibir tudo aquilo que nela não temos o costume de ver ... Para sugerir que, muitas vezes, e apesar dos escritores, e não graças a eles, a literatura se mantém viva." Sua peça O rei póstumo foi distinguida com o Prêmio Othon Bastos Bezerra de Melo, da Academia Pernambucana de Letras, em 1975. Como cineasta, realizou  documentários e filmes de curta-metragem, alguns indicados, oficialmente para representar o Brasil em festivais no México, Alemanha e Polônia. Outros livros: Econométrica (1984); A múmia de rosto dourado do Rio de Janeiro (Globo, 2001); As confissões de Lúcio (2006) Armada América (2003; Brennand (1986). Atualmente é colunista do jornal literário Rascunho e colabora com a revista Continente Multicultural     

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