Henry Graham Greene
Nasceu em 1904, na Inglaterra, mas viveu boa parte de sua vida na Côte d'Azur, na França. Como jornalista, viajou pelo mundo (foi correspondente de guerra) e chegou ao cargo de secretário de redação do jornal inglês The Times entre 1926-29. Já foi chamado de pessimista, tentou o suicídio algumas vezes, e o filósofo Gabriel Marcel escreveu que ele “era existencialista porque havia reduzido a esperança a sua menor proporção”. Vários de seus livros foram levados às telas do cinema, escreveu diversos roteiros e foi crítico de cinema do jornal Spetacle. A crítica literária criou o termo “Greenelândia”, para designar o ambiente exótico e hostil em que se debatem muitos de seus personagens. Escreveu clássicos publicados em todo o mundo: O poder e a glória, O fator humano (1978), O cônsul honorário, Monsieur Quixote (1982), O americano tranqüilo, Nosso homem em Havana, O décimo homem etc. Em 2004 saiu o terceiro volume de sua monumental biografia de 2.251 páginas escrita por Norman Sherry e publicada pela Editora Viking. Faleceu em 1991.
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