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Como escrevo?
Antonio Prata

“Havendo silêncio e Coca Zero, escrevo em qualquer lugar. O ideal é que seja logo cedo, com a cabeça fresca, mas nem sempre é possível. (Se você vive da escrita, acaba sendo agente literário, secretário e office boy de si mesmo, o que obriga a dedicar boa parte do dia a negociar valores, preencher formulários, ler contratos, emitir notas, frequentar papelarias e  agências dos correios. Curioso paradoxo: quanto mais escritor você se torna, menos tempo tem para escrever.) Além de silêncio, Coca Zero & cuca fresca, uma impressora é muito bem vinda. Não sei por que fenômenos óticos ou metafísicos, palavras repetidas, frases truncadas e erros ortográficos se escondem na tela do computador, mas revelam-se na pagina impressa. Para escrever uma crônica, portanto, consumo uma pequena floresta em celulose. Sem impressora o processo é mais lento, mas flui. Impossível mesmo é escrever com barulho ou sem Coca Zero. Aí, não tem jeito.”

Fonte: http://michellaub.wordpress.com (23/10/2012)

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