"Não sou do tipo que acorda às 4 da manhã e escreve todo o dia. Escrevo quando me apetece, e sempre nos cafés. Preciso de gente em volta, como um público fictício. Quando não tiver mais nada a dizer, ou quando trocarem de vez todos os cafés por agências bancárias, eu paro. Escrevo na verdade sempre um mesmo livro, ou, se quiser, dois. Um com intelectuais e outro que está em três livros satíricos. Quando concluir que fracassei e não consegui dizer o que queria, encerro um livro e tento dizê-lo em outro".
Fonte: Folha de São Paulo, 18/08/1996 - Bernardo Ajzenberg
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