"Não tenho uma rotina formal, porém gosto de escrever de manhã antes de toar café. Às vezes, o trabalho corre tão suavemente que que demoro a fazer uma pausa - e, como resultado, acabo tomando o café da manhã às duas ou três da tarde, na melhor das hipóteses. Nos dias em que dou aula, geralmente escrevo escreve durante uma hora ou 45 minuots pela manhã, antes da primeira aula. Porém, não sigo um método formal... É preciso ter disciplina nesta questão de 'estado de espírito' Em certo sentido, o fato de escrever criará o estado de espírito. Se a arte é como acredito que seja, uma força genuinamente trancendental - um meio pelo qual nos elevamos dos estados mentais limitados, convencionais- , então não importa muito o estado de espírito ou emoção em que nos encontremos. Sempre comprovei a verdade disso: já me forcei a trabalhar quando estava literalemtne exausta, sentindo a alma gasta cmo uma carta de baralho, quando nada parecia valer mais cinco minutos de rsistência... e, de alguma forma, o ato de escrever muda tudo".
Fonte: Escritoras e a arte da escrita: entrevistas da Paris Review. R.Janeiro: Gryphus, 2001.
"Para muitos escritores ou artistas em geral, o trabalho começa enquanto passeia, sonha acordado, quando deixa que os pensamentos corram livres. De fato, começo trabalhar quando começo a meditar. Minha melhor forma de trabalhar é pensar muito intensamente, muito concentrada enquanto cavalgo ou caminho, e logo tomo notas muito rápidas do que me ocorreu; mais tarde passo estes esboços ao computador. Meu estilo de trabalho tem estas três fases: pensar, anotar de forma rápida e logo transcrevê-las pausadamente".
Fonte: www.akantilado.wordpress.com/2010/09/06/ (18/09/2012)
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