"Minha paixão me leva à máquina de escrever todos os dias da minha vida, e ela tem feito isso desde que eu tinha 12 anos. Então, nunca tive que me preocupar com cronogramas. Alguma coisa nova está sempre explodindo em mim, e é isso que me programa, eu não faço nada. Ela diz: ‘Vá para a máquina de escrever agora mesmo e termine isso.’
Eu consigo trabalhar em qualquer lugar. Escrevi em quartos e salas de estar na adolescência com meus pais e meu irmão em uma pequena casa em Los Angeles. Eu trabalhava em minha máquina de escrever na sala, com o rádio, meu pai, minha mãe e meu irmão, todos falando ao mesmo tempo. Mais tarde, quando queria escrever Fahrenheit 451, eu encontrei na UCLA uma espécie de sala de escrever, em um porão, onde você colocava uma moeda de 10 centavos na máquina e comprava 30 minutos de tempo de escrita."
Fonte: http://www.papodehomem.com.br (20/3/2015) Paris Review
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