"Minhas histórias ficam na cabeça um bom tempo. Tenho o começo, o personagem engraçado, mas isso ainda não rende história. Penso mais uma parte, um nome engraçado talvez, até que ela se forma. Até aí fico só pensando na história, sem método. Tenho mil histórias voando por aí que quero escrever. Mas estão incompletas. Falta um gancho, um elemento para fechar melhor. Quando percebo que está inteira, escrevo de uma vez só. Em geral, tenho a história quando tenho o fim. Há escritores que entram num livro se saber o que vai acontecer. Nunca entro sem saber. Posso mudar no meio, mas aí já tenho um outro fim".
Fonte: Lingua Portuguesa (SP), nº 32, jul. 2008 - Rachel Bonino
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