“Uma vez por ano um bando de escritores se encontravam, mas o evento não era dirigido por eles mesmos, e sim pelos críticos, que se comportavam como se fossem juízes. Eu tinha na época 23 anos e via com horror como escritores que eu admirava, como Peter Weiss, Uwe Johnson ou Günter Grass, se deixavam ser tratados. Ficava horrorizado ao ver que essa era a vida literária. Ainda acho certo um jovem ter aberto a boca para protestar. É verdade que eu xinguei o grupo, mas ainda hoje acho indigno que um escritor se deixe ser julgado por um crítico. Eles perdem o valor quando se submetem a tal ritual”.