"A obra, os outros e nós, autores - escravos das palavras que querem vida -, passamos a ser elementos de uma maestrina ego-excêntrica, a inspiração. A inspiração usa-se de nossa própria vida e todos que por ela passam, sejam de relance, de chegada, de partida, de estada, de propósito ou sem um qualquer, apropria-se dos nossos entes e momentos. Deixa-nos no cenário, mas leva nossos olhos ao perigeu e de lá se põe a focar e distorcer atos e fatos... Quando ela chega, a inspiração, como máquinas de produção literária são textos e mais textos, opiniões sobre tudo e todos e então, não mais que de repente, ela some; foi embora. Buscamos, buscamos e nada, cadê? Cadê? O que fazer?"
Fonte: Escrever, eis a questão.
www.elianadefreitas.recantodasletras.com.br (12/10/2010)
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