"E o poema, muitas vezes, surge como um fragmento de um resgate de um momento onírico, mas - repare bem - não acredito em inspiração. Inspiração não é banana, que plantando dá. O momento inicial muitas vezes é denegado. Ele só dá o início. Posso até reconhecer uma persistêrncia romântica, como digo num dos poemas do livro, mas - olhe bem - superpenetrado de uma ironia modernista".
Fonte:Jornal da Tarde, 04/04/1996 - Heitor Ferraz
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