“O cordel é a produção oral do mundo do silêncio, o sertão, o que já faz dela uma coisa preciosa. Aquela gente vive meditando, meditando até o momento em que seus intérpretes se expõem nos duelos poéticos com uma inteligência e uma inspiração fulminantes, faculdades pouco exercidas hoje neste mundo desconfiado com o improviso porque está cada vez mais sujeito à pasteurização do pensamento".
Fonte: O Estado de São Paulo, 31/08/2003 – Napoleão Sabóia
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