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Política
Enrique Medina

“Acredito que nenhuma novela tenha feito uma revolução, nem sequer pretenda tornar-se um fuzil. Mas existe e é útil na medida em que funciona para despertar consciências, registrar coisas que passam ao nosso lado e não vemos ou nos recusamos a ver. Isso é, para mim, Solo Angeles; ali está a opinião concreta do que eu entendo por compromisso do narrador".

Fonte: Escrita (São Paulo), v.1, n.3, 1975.
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