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Academia - Autores
Benjamin Peret

Autoria              -              Orientação        -        Grau - Local   -  Ano- Pg

PALMEIRA, Maria R.S.S.     Francisco Foot H.          Ms.    UNICAMP    2000

Título: Poeta, isto e, revolucionario : itinerarios de Benjamin Peret no Brasil (1929-1931)

Sinopse: Este trabalho investiga a passagem do poeta ftancês Benjamin Péret (1899-1959) pelo Brasil entre os anos de 1929 e 1931. Pertencente ao núcleo fundador do surrealismo, Péret foi considerado por seus pares como aquele que melhor soube realizar a poesia surrealista, unindo ética e poética, congregando as palavras de ordem "transformar o mundo" (Marx) e "mudar a vida" (Rimbaud). No entanto, sua obra permanece desconhecida mesmo em seu país natal. Sua estada no Brasil não teve melhor sorte e é pouco referida nas histórias literárias, apesar dos quase três anos em que aqui viveu e da segunda temporada que aqui passou entre junho de 1955 e abril de 1956. A dissertação se divide em 4 capítulos. No primeiro, procuramos recuperar seu itinerário entre os anos de 1929 e 1931, por meio dos elos estabelecidos com os modernistas (em especial com o grupo ligado à Revista de Antropofagia) e da militância trotskista (quando ajudou a fundar a Liga Comunista junto a Mário Pedrosa e Livio Xavier, entre outros). Apesar de o enfoque da pesquisa estar voltado para a sua primeira estada, julgamos necessário localizar minimamente seus traços durante a temporada que passou entre 1955 e 1956, bem como os textos que aqui publicou nos dois momentos - o que é feito no segundo capítulo. Intenta-se com isso mostrar como todos os vínculos aparentes com o país se chocam com as escolhas poéticas que sustenta ao longo de sua vida. A segunda parte da dissertação, compreendendo os capítulos 3 e 4, consiste, respectivamente, na análise da série de artigos sobre rituais afto-brasileiros - Candomblé e Macumba - publicada no jornal Diário da Noite, entre novembro de 1930 e janeiro de 1931, e de seu primeiro livro de poemas editado depois de expulso do país, De derriere les fagots (1934). Buscamos entender de que maneira a descrição que faz dos rituais é próxima à organização de seus poemas. Com a análise de alguns de seus textos e com a descrição de seus passos, tentamos refletir sobre as razões pelas quais a passagem de Péret no Brasil permanece praticamente ignorada

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