Autoria - Orientação - Grau - Local - Ano BUENO, Aparecida de Fátima Haquira Osakabe Dr. UNICAMP gura de Jesus aparece representada na obra ficcional de Eça de Queiroz, tomando por base, principahnente, três momentos dessa representação: A relíquia, "A morte de Jesus" e "O suave milagre". À análise dos textos se seguirá o confronto com as exegeses laicas que, ao que tudo indica, foram usadas como fonte, assim como o cotejo com o romance Les mémoires de Judas de Petruccelli della Gattina. Também apontar-se-á, mesmo que brevemente, a presença de Jesus Cristo nas obras de escritores contemporâneos de Eça: Guerra Junqueiro e Gomes Leal. Para finalizar, pretende-se rastrear algumas das repercussões na maneira de se ver o fundador do Cristianismo na literatura portuguesa pós-Geração de 70
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Autoria - Orientação - Grau - Local - Ano
RODRIGUES, Iara R. Franco Marcia I. Lima e Silva Ms. UFRGS 2003
Título: A (re)construção da identidade nacional em "A correspondência de fradique Mendes", de Eça de Queirós, e "Nação crioula : a correspondência secreta de Fradique Mendes", de José Eduardo Agualusa
Sinopse:
A questão da identidade nacional é um dos problemas que marcaram as literaturas dos países desenvolvidos e dos periféricos. Na segunda metade do século XIX, as literaturas de Portugal e de Angola detiveram-se na (re)construção da identidade através da retomada da voz e da desconstrução de antigos paradigmas. Assim, escolhemos centrar nossas reflexões nas obras A correspondência de Fradique Mendes, de Eça de Queirós, e Nação Crioula: A correspondência secreta de Fradique Mendes, de José Eduardo Agualusa, com o propósito de, através de uma leitura comparativa, chegar ao modo como se deu a (re)construção da identidade nacional nas obras citadas. De acordo com os pressupostos teóricos, trabalhamos com a intertextualidade para verificar de que forma o texto de Eça de Queirós é absorvido pelo texto de José Eduardo Agualusa; através da análise do discurso e do dialogismo observamos como acontece o processo de transformação social em ambos os contextos. Sendo o discurso romanesco polifônico, rastreamos na análise deste, manifestações do ¿verdadeiro¿ ser português ou angolano, destruindo antigos estereóticos. No confronto das duas obras, trabalhamos o recurso da paródia em que os autores, através do sarcasmo e da ironia, demonstram como a relação com o Outro contribui para a (re)descoberta da identidade. Concluímos que, em ambas as obras, a busca da (re)afirmação da identidade acontece através de revisitação do passado histórico como forma de resgatar os elementos da cultura própria abafada pelo Liberalismo Europeu, no caso de Portugal, e pelo Colonialismo, no caso de Angola. No entanto, enquanto o Fradique de Eça envolve o espaço de Portugal e da outra Europa, o Fradique de Agualusa faz uma extensão do espaço, envolvendo Angola, Portugal e Brasil.
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Autoria
- Orientação - Grau - Local - Ano
GHIGNATI, Rosana C.S Marcio R.C. Muniz Ms. UFFS 2008
Título:VISÕES DO ORIENTE EM EÇA DE QUEIRÓS: uma análise comparatista entre os “Relatos de viagem” e A relíquia
Sinopse:Esta dissertação tem como objetivo estudar, em perspectiva comparatista, as obras de Eça de Queirós os “Relatos de viagem” – O Egito, A Palestina e Alta Síria –, todos publicados postumamente, e o romance A relíquia, publicado em vida do autor. Cabe esclarecer que o romancista português empreendeu uma viagem ao Oriente, especificamente ao Egito e à Palestina, em meados de 1869, motivado pela inauguração do Canal de Suez. As anotações feitas por Eça acerca dos lugares que conheceu, em papéis avulsos, foram publicadas primeiramente pelo seu filho José Maria d´ Eça de Queiroz, cinqüenta e sete anos depois, intitulando-os como Egypto. Notas de viagem (1926). Em 1966, a filha do romancista, Maria Eça de Queiroz de Castro, recolheu mais notas deste material, compondo o livro Folhas Soltas, do qual fazem parte os relatos sobre a Palestina e sobre a Síria. Nestas obras estão as impressões pessoais do autor em relação ao que ele viu naquelas paragens distantes. Já A relíquia é obra ficcional publicada em 1887. Neste romance, mostra-se a viagem do narrador-personagem, Teodorico Raposo, pelo Médio Oriente. Ao fazer uma análise comparatista entre estes escritos, percebe-se que o romancista se aproveitou do seu percurso oriental para reescrever textos ficcionais, jornalísticos e epistolares. A partir da leitura dos “Relatos de viagem” e d´A relíquia, esta dissertação procura mapear o imaginário oriental nas obras queirosianas, apontando a inserção do romancista no contexto do orientalismo europeu oitocentista, bem como as influências que o escritor recebeu das principais obras de artistas franceses que também viajaram ao Oriente, a exemplo de Flaubert, Renan e Gautier. Faz-se uma análise literária comparando os textos dos “Relatos de viagem” escritos por Eça ainda jovem com o romance A relíquia, escrito em plena maturidade do escritor. Orientam este estudo as teorias da paródia, da intratextualidade e da ironia como estruturadoras do discurso satírico e revisionista, que conforma este romance de Eça de Queirós.
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