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Academia - Autores

Rubem Fonseca

Autoria              -                 Orientação    -       Grau -  Local   -    Data    

SILVA, E. P. Lima                Rosa M. C. Gens          Ms.      UFRJ        2002     Título: A construção da narrativa em Rubem Fonseca: referências e o leitor

Sinopse: Análise e reflexão da construção fonsequiana; a narrativa pós-moderna, o fazer literário; intertextualidade, relação autor/texto/leitor na literatura pós-moderna.

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Autoria            -                     Orientação     -     Grau  -  Local    -   Data  

ALVES, Maria C. R.                 Sandra M. Nitrini         Dr.        USP       2006

Título: Rubem Fonseca na França

Sinopse: A tradução de uma obra literária a introduz em um novo contexto lingüístico e cultural, renovando os diálogos entre as sociedades. As opções dos adutores na solução de problemas de ordem lingüístico e cultural, as opções dos editores quanto ao formato e à aparência do objeto livro oferecido ao grande público, o teor das críticas dos especialistas são indicadores da maneira pela qual uma cultura se apropria da obra traduzida e revelam a imagem que sociedade receptora tem ou mantém da cultura de origem do texto original. A presente tese de doutorado procura analisar a recepção da obra traduzida de Rubem Fonseca na França por meio da interpretação de material textual e paratextual, atentando para os diversos tipos de leitura realizados dessa obra até chegar ao leitor estrangeiro: leitura da crítica especializada, dos editores e dos tradutores, leitores privilegiados.

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Autoria                 -                  Orientação       -      Grau  -  Local  -  Data

LEITE, Márcia Rejany M.            Carlos E. S. Capela       Ms.    UFSC   2000

Título: Andar nas Ruas do Rio de Janeiro, A Arte de Rubem Fonseca

Sinopse: O objetivo deste trabalho é analisar algumas formas que o espaço urbano geográfico de uma metrópole assume quando observado sob a perspectiva de seus usuários. Para atingir tal objetivo, faz-se um resgate sobre as idéias de cidade que povoaram a sociedade pós-Revolução Industrial, com a intenção de se estabelecer uma relação compatativa com o espaço urbano representado em alguns contos de Rubem Fonseca, notadamente no conto "A arte de andar nas ruas do Rio de Janeiro".

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VALIO, Simone Cristina   Vilma Sant'Anna Areas  Ms.     UNICAMP  2002   Título:   A permanencia da esfinge : o romance policial de Rubem Fonseca : A grande arte
Sinopse: O objetivo deste trabalho é analisar, no romance A grande arte (1983), de Rubem Fonseca, os traços (temáticos, estilisticos, etc.) que fazem essa obra aproximar-se e os que a fazem desviar-se da tradição do gênero policial, particulannente as características que se referem ao cômico e ao mito. Esses elementos, embora não sejam específicos da narrativa policial, marcam presença peculiar nesse tipo de texto (o aspecto mítico, por exemplo, compreende a imagem da cidade como labirinto). No romance aqui enfocado, tais componentes estabelecem com as narrativas policiais paradigmáticas relações tanto de aproximação quanto de desvio, as quais fazem de A grande arte mais que um romance policial singular

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Autoria                 -             Orientação       -        Grau  -  Local    -   DataVALIO, Simone Cristina   Vera Maria Chalmers      Dr.     UNICAMP   2008     

Título: Embates na arena de papel : o jogo narrativo dos contos de Rubem Fonseca

Sinopse: Este trabalho tem o objetivo de investigar como a questão da “sujeição” ou “conformismo” na caracterização das personagens dos contos de Rubem Fonseca se articula com a lógica interna da ficção curta do autor. De acordo com a hipótese inicial, as personagens das narrativas mais recentes do autor apresentariam uma visão acerca do mundo (e de sua própria condição existencial) mais desencantada, aparentemente “conformista”, em relação à das personagens dos contos mais antigos (os anteriores a Romance negro e outras histórias, de 1992). Em vista da grande quantidade de obras, delimitou-se o estudo a dez narrativas, pertencentes às diferentes “fases” da ficção curta do autor. A análise desses contos se inspirou na meticulosa análise textual de Roland Barthes e se fundamentou principalmente nas idéias de Foucault a respeito das relações de poder. O trabalho, por fim, permitiu observar que as personagens de Rubem Fonseca, em particular as dos contos mais recentes, caracterizam-se principalmente pela ambigüidade, o que torna problemático caracterizá-las em termos de “conformismo” ou “inconformismo”. Essas noções, enfim, afiguram-se relativas e questionáveis ante a ambivalência das personagens e do modo de narrar de Rubem Fonseca.

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Autoria                 -             Orientação       -        Grau  -  Local    -   Data

BARROS, Antonio C. S.     Adalberto Muller Jr.          Ms.       UNB      2007

Título: A Literatura na tela grande : obras de Rubem Fonseca adaptadas para o cinema

Sinopse: Esta dissertação apresenta as relações intertextuais da obra de Rubem Fonseca, mais especificamente o vínculo dela com o cinema, cuja mais evidente concretização são as adaptações cinematográficas. Duas delas são aqui analisadas: Lúcia McCartney, uma garota de programa (Davi Neves, 1971) e A grande arte (Walter Salles, 1991). Para tanto, estuda-se como as artes Literatura e Cinema relacionam-se, as teorias das adaptações que consideram a fidelidade ao texto original uma necessidade menor e que as concebe como uma leitura intertextual de textos pré-existentes, além do estilo cinematográfico e literário que mais influenciou essas obras: o noir. Os filmes são considerados leituras feitas por autores-cineastas da obra de Rubem Fonseca, que por sua vez também possui vínculos anteriores.

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Autoria                 -             Orientação       -        Grau  -  Local    -   Data

SANTOS, Daniele Ribeiro    Ana Cristina R. Chiara     Dr.      UERJ    2007

Sinopse: A tese analisa a obra de Rubem Fonseca e Pedro Juan Gutiérrez sob o ponto de vista da abjeção, do nojo, do choque e do trauma, suas aproximações e diferenças, partindo das várias noções de realismo até chegar ao realismo sujo, termo cunhado para designar toda uma a geração de jovens escritores americanos e latino-americanos, surgidos a partir dos anos 80. Aborda ainda as estratégias utilizadas por Fonseca (nas décadas de 60, 70 e 80) e Gutiérrez (nos anos 90 e 00) para lidar com a ditadura, respectivamente no Brasil e em Cuba, traçando um breve panorama do cenário literário cubano contemporâneo. Por fim, o trabalho discute o realismo vazio, que se caracteriza pela perda da fé nas utopias. O trabalho se apóia nas categorias teóricas utilizadas por Hal Foster, Julia Kristeva e Mário Perniola.

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Autoria                 -             Orientação       -        Grau  -  Local    -   Data

SILVA, Gisele Batista    Gustavo B. G. Krause           Ms.       UERJ    2008

Titulo: A produção do paradoxo entre homem e real: ressentimento e rebeldia em Feliz Ano Novo
Sinopse: A presente dissertação pretendeu, num primeiro momento, discutir as linhas demarcadoras dos saberes com as quais a literatura dialoga constantemente, especialmente com a filosofia. No exercício de tornar visível a permeabilidade dos saberes, confrontando fronteiras e rompendo com limites epistemológicos, analisamos o livro de contos Feliz Ano Novo, de Rubem Fonseca, a partir da idéia central de que a relação estabelecida entre homem e real, presente nos personagens dos contos mencionados, aparece como uma produção oblíqua de paradoxo que tangencia a obra, isto é, como uma supervalorização quer do racional quer do sensível, e nunca a tensão entre eles característica basilar da obra de Rubem Fonseca. Essa aparente falta de lógica o absurdo , maneira oblíqua como o mundo aparece para os homens e personagens narrativos, baseia-se na conflituosa relação que eles estabelecem com a sua realização de real, visto que a vida passa a denotar angústia, desespero, dor e inconformidade, por não assegurar felicidade, tranqüilidade e utilidade, princípios norteadores da vida para os homens ressentidos. A conseqüente atividade, nascida de tal ressentimento e de uma existência considerada sem sentido, é a ação niilista, analisada a partir das considerações de Friedrich Nietzsche e Albert Camus, necessariamente reativa à vida e aos homens, que objetiva reivindicar o bem-estar e a estabilidade prometidos, desoprimir a dor que consome esse homem, ou mesmo, desfazer o passado, baseado num pseudo-direito de readquirir uma condição primeira, natural, de constante contentamento e êxito

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Autoria                 -             Orientação       -        Grau  -  Local    -   Data

AMARAL, Marcela da Silva    Sivia Regina Pinto          Ms.      UERJ      2007

Titulo: Rubem Fonseca: a escritura como violência ou a palavra como arma

Sinopse: Esta dissertação tem como objetivo examinar a questão da violência e da sexualidade na ficção contemporânea pelo viés da linguagem, sendo esta produtora e construtora de realidades outras, similares. Para isso, escolhemos analisar alguns contos de Rubem Fonseca por promoverem o diálogo entre a ficção do autor e um dos gêneros mais significativos da narrativa contemporânea: o próprio conto. Estudamos, primeiramente, a importância do narrador e suas várias nuances até chegarmos ao narrador em primeira pessoa, especificidade na obra de Rubem, causando efeitos violentos em sua ficção. Num segundo momento, mostramos a violência com que Rubem fundamenta seus contos, refletindo a morte não como destruição, mas pensando-a através da problematização do homem inserido numa sociedade repressora e complexa. Posteriormente, verificamos a questão da violência do mercado e as conseqüências desta no homem contemporâneo, geradas pela relação de desconforto por não ter tudo o que a sociedade pode oferecer. Por fim, lançamos mão do último livro de contos do autor por considerarmos interessante, para não dizermos intrigante, o enfoque dado por ele a uma nova possibilidade narrativa: mulheres em primeira pessoa

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Autoria                 -             Orientação       -        Grau  -  Local    -   Data

PALACIOS, Maria Angeles E.  Adalberto Muller Jr.    Ms.        UNB      2007

Titulo: Rubem Fonseca e a reinvenção do gênero policial

Sinopse: O meu trabalho começa com uma introdução intitulada Rubem Fonseca e a reinvenção do gênero policial na América Latina, onde tento situar o autor dentro da evolução do gênero policial na América de fala espanhola e portuguesa e dentro do fenômeno do neo-policial latino-americano, que se inicia nos anos 70 do século XX. A tese do trabalho é enunciada no primeiro capítulo. Em Rubem Fonseca e o uso desviado do gênero policial, proponho uma relação lateral do escritor com o gênero. Sob meu ponto de vista, o autor não repete fielmente seus códigos, mas sim os reinventa e os incorpora ao seu estilo. Do segundo ao quarto capítulo, faço uma análise de algumas formas dessa reinvenção. Em De Zadig a Mandrake. O detetive em Rubem Fonseca, a partir de alguns modelos famosos de detetives, estabeleço possíveis distâncias e proximidades com Mandrake, o detetive emblemático do autor. Em Mistério e investigação, estudo como esses dois elementos, cuja aparição conjunta define o gênero policial segundo o escritor Pierre Boileau, se apresentam na narrativa de Fonseca. Em Feliz ano novo e a crook story, estudo o vínculo de um dos contos mais conhecidos do escritor com uma variante do romance noir que trata a perspectiva do criminoso na cidade moderna.

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Autoria                 -             Orientação       -        Grau  -  Local    -   Data

SANTOS, Nelma Aronia     Maria José P.G. Palo          Ms.    PUC/SP  20006

Titulo: A arquitextura do estranho na obra de Rubem Fonseca: contos

Sinopse: Os contos Entrevista, O gravador e Lúcia McCartney, obras que fazem parte do livro Contos Reunidos, de Rubem Fonseca (2000), apresentam uma estrutura composicional que subverte as fronteiras dos gêneros literários ao se apropriar de diferentes linguagens e discursos midiáticos. Este trabalho teve como propósito apresentar uma leitura desses contos com base na hipótese inicial de que essas linguagens em conexão com o sistema literário problematizam a feição da contística fonsequiana, atribuindo-lhe um caráter meta-artístico. Em Entrevista, o modus operandi do sistema literário apropria-se do discurso jornalístico e teatral em relação, propondo a confluência dessas linguagens como fator propício à estilização das seguintes categorias narrativas: narrador, personagem e cronotopia. Em O gravador, observou-se a emergência de uma linguagem-suporte, a virtual, em interface com as linguagens publicitária, teatral e. Em Lúcia McCartney, verificou-se a predominância do hipertexto como elemento estruturante da fragmentação e corporificação performática da linguagem literária. A intersecção desses diferentes gêneros discursivos gera o hibridismo do discurso literário e erige como resultado uma arquitextura do estranho no corpus analisado

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Autoria                 -             Orientação       -        Grau  -  Local    -   Data

SIQUEIRA, Neusa Lucas    Leonor Lopes Favero      Ms.     PUC/SP    2006

Titulo: Manifestação da oralidade em contos contemporâneos: organização e interação nos diálogos literários

Sinopse: A pesquisa sobre a manifestação da língua falada na escrita tem originado dissertações, teses e artigos, cujos objetos de estudo têm sido, na maioria das vezes, crônicas e peças teatrais. O gênero textual conto tem sido pouco estudado. O objetivo deste trabalho é analisar a manifestação da língua falada, nos diálogos literários, especificamente, no gênero textual conto, à luz da Análise da Conversação e da Sociolíngüística Interacional. Neste estudo, verificamos como ocorre as organizações local e global desses diálogos e de que forma ocorre a interação dos interactantes nesses diálogos, especificamente, as estratégias de polidez, o footing e o frame das personagens para atingir um processo interacional eficaz. O corpus é constituído por três contos contemporâneos: A porta está aberta de Luiz Vilela, Entrevista e Os prisioneiros de Rubem Fonseca. Demos preferência aos contos do século XX por sua contemporaneidade e por apresentarem exemplos mais próximos de nossa realidade atual. Para alcançarmos nossos objetivos, apoiamo-nos em teóricos, como Fávero, Andrade &Aquino (2002), Bakhtin (2000), Brown &Levinson (1996), Goffman (1970), Marcuschi (2003), entre outros. Nossas análises permitiram-nos comprovar que o conto é um exemplo de gênero textual híbrido, uma vez que apresenta características próprias da modalidade falada, aliada à modalidade escrita da língua, e que pode ser utilizado como ponto de partida para o estudo de ambas as modalidades. Além disso, os diálogos, nesse gênero, podem ser exemplos de modelos de competência comunicativa bem próximos de um diálogo natural. Esperamos, com os resultados aqui apontados, contribuir para os estudos que tratam das modalidades falada e escrita da língua

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Autoria                 -             Orientação       -        Grau  -  Local    -   Data

NOGUEIRA, Roberto Cirio   Alexandre Graça Faria    Ms.         UFJF      2007

Titulo: Jagunços, pivetes e outros inocentes: Violência e identidade em Guimarães Rosa e Rubem Fonseca

Sinopse: Estudo da brasilidade, em suas diferentes representações, através das relações de descontinuidade e permanência observadas em narrativas da autoria de Guimarães Rosa e Rubem Fonseca, que mimetizam determinadas formas de manifestação de violência, tendo como fundamentos identidade, literatura e estudos culturais. A partir da definição de violência, que varia de acordo com os paradigmas culturais de cada sociedade, delineou-se um histórico das construções discursivas que legitimam ou condenam suas manifestações, desde a República Velha até o regime militar, período no qual se contextualizam as obras dos autores citados. Reflexões embasadas numa metodologia interdisciplinar, sobre a moral da honra e da vingança, a luta por transformações sócio-político-econômicas e estratégias de sobrevivência num meio adverso, visam demonstrar a mudança que afetou a identidade cultural brasileira, submetida a um intensivo processo de industrialização e urbanização na extensão temporal referida. Articulando postulados teóricos das ciências humanas e estudos relevantes da fortuna crítica desses escritores, efetuou-se uma abordagem comparativa de determinadas estórias que, além de reiterar os antagonismos evidentes, revela também a existência de pontes entre as margens representadas por estes dois leitores do Brasil

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Autoria                -                 Orientação       -          Grau – Local -  Data

MACHADO, Tânia Rejane S.                                         Ms.      UFES     2005

Título: Cidade e violência na literatura brasileira: proposa de uma leitura em Rubem Fonseca 

Sinopse:

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Autoria                -                  Orientação     -          Grau – Local  - Data

TREFZGER, Fabíola Simão P.                                          Ms.    UFES    2000

Título: A  cidade tomada e a ficção em dobras na obra de Rubem Fonseca

Sinopse: Considerando o alargamento das fronteiras disciplinares, cujas margens dirimidas possibilitam compartilhar saberes humanísticos, estabelecendo um diálogo profícuo entre os mais diversos discursos, este estudo da obra de Rubem Fonseca elege dois aspectos básicos para seu investimento interpretativo: enfoca a cidade como um texto que reclama a seus utentes-leitores a decifração de seus signos múltiplos e cambiantes, e verifica a implicação do estatuto da ficção face ao modo de construção textual do discurso que se apresenta como literário. Leitura que se desdobra ainda na interpretação suplementar de dois contos – “O Cobrador” e “Romance negro”.

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Autoria             -                 Orientação     -          Grau – Local  - Data

PEIXOTO, Aurélia Hubner                                              Ms.     UFES    2001

Título: Decifrando o $exo: avenda e a alma alugada em três contos de Rubem Fonseca

Sinopse: A presente dissertação faz a análise de três contos de Rubem Fonseca tendo em vista a maneira como os personagens se situam na cidade. As múltiplas significações dos nomes e as suas funções, as sobreposições de aparências que não estão em relação a uma essência, a presença dos valores de mercado nas relações humanas, a experiência do choque amplificado e o que se pode narrar a partir das faltas, ou seja, a partir da ausência de experiência, são alguns dos temas discutidos no transcorrer do trabalho

 

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