Autoria - Orientação - Titulo - Local - Data - Pg
VOLCATO, José Carlos M. Márcia I. de Lima e Silva Dr. UFRGS 2007
Título: Piling up Logs in a Brave New World: Brazilian Invisibility Abroad and the Genesis of Shakespeare’s The Tempest
Sinopse: O objetivo desta tese de doutorado é apresentar um mapeamento do texto de A Tempestade, de William Shakespeare, de modo a identificar trechos, desdobramentos do enredo e detalhes intrigantes que possam ser relacionados a uma possível fonte, ou possíveis fontes, a que Shakespeare possa ter tido acesso no processo de elaboração de sua peça, sobre as incursões no Norte da África e no Brasil de Nicolas Durand, Cavalheiro de Villegaignon. Proponho que a ilha de Próspero seja lida como um composto de elementos do Mediterrâneo e do Novo Mundo no qual informações sobre a vida de Villegaignon e sua presença em Argel e na França Antártica (atualmente Rio de Janeiro, Brasil) desempenham papel importante e ainda não completamente explorado pela crítica. Também aponto que o texto de A Tempestade mantém diálogo consistente com fatos biográficos, imagens, o simbolismo e a geografia relacionados à vida do Imperador Carlos V, e a identificação mais completa de Nicolas Durand, Chevalier de Villegaignon pode contribuir para tornar esse nível de referência mais evidente. Também discuto possíveis razões por que uma peça que possui tantos detalhes que se relacionam ao Imperador Carlos V nunca faz referência explícita a esta importante figura histórica. As razões pelas quais tais conexões permaneceram parcialmente despercebidas, ou pelo menos não totalmente exploradas, em um campo de estudo que produz tanto trabalho crítico e editorial como os estudos shakespearianos são apresentadas através do conceito de ¿invisibilidade brasileira no exterior¿, conceito este que caracterizei e busquei formular como uma teoria de recepção cultural de produtos e referências brasileiros no exterior. Busquei ainda uma apresentação de elementos de estudos de fontes anteriores e da fortuna crítica sobre o tema que podem contribuir para uma discussão atualizada das práticas composicionais shakespearianas e de suas repercussões teóricas junto a diferentes vertentes dos estudos shakespearianos como prática de crítica literária. A essa discussão segue-se uma exploração crítica de como o interesse de Shakespeare e sua inquestionável dívida com o ensaio ¿Sobre os Canibais¿ de Montaigne poderia ter-se estendido a outros fatos da biografia de Villegaignon que muito provavelmente estavam à disposição do dramaturgo inglês. Minha leitura de A Tempestade foi baseada na única versão da peça de Shakespeare que tem autoridade, aquela publicada no Primeiro Fólio de 1623, e também em contribuições encontradas nas melhores edições críticas modernas da mesma.
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Autoria - Orientação - Grau - Local – Data - Pg
LUDWIG, Carlos Roberto Kathrin Lerrer H. Rosenfield Ms. UFRGS 2008
Título: Tensões políticas e psicológicas em MacBeth e no drama de Shakespeare
Sinopse:
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Autoria - Orientação - Grau - Local - Data - Pg
BRODY, Paulo José H. Sandra S. Maggio Ms. UFRGS 2006
Título: King Lear: Dramatic Literature as a Time Machine
Sinopse:
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Autoria - Orientação - Grau - Local - Data - Pg
OLIVEIRA, Miria Gomes de Joanne Busnardo Ms. UNICAMP 2001
Título: Shakespeare no suburbio : critica, polifonia e carnaval na aula de leitura
Sinopse: Este texto tem como proposta discutir os processos interativos em aulas de leitura e encenações de peças shakespeareanas em EscolasMunicipaisna periferia de Belo Horizonte. o projeto de teatro em questão tinha como principal objetivo o diálogo de linguagens e culturas e a busca de uma prática educacional inovadora, conscientizadorae polifônica. Com base nas reflexõesda Pedagogia Crítica sobre o conceito de voz e sobre o impulso emancipatório e as instâncias de resistência cultural das classes marginalizadas, tentamos salientar as compatibilidades desta teoria com as concepções bakhtinianas de linguagem, de sujeito híbrido,de ética e de camavalização. Notamos em nossos dados a conquista gradual da polifonia envolta a atitudes conflitantes e contraditórias. Estas atitudes marcaram, portanto, a hibridez constitutiva dos sujeitos presentes nos processos de interação. Enfatizando a importância da auto-reflexão da prática pedagógica do professor, notamos a relevância do debate de questões ideológicasem sala de aula, um espaço onde o sujeito se constitui e é constituido pelo outro.
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Autoria - Orientação - Grau - Local - Data - Pg
MEIRELES, Rafael Cavalho Sandra S. Maggio Ms. UFRGS 2005
Título: The hermeneutics of symbolical imagery in Shakespeare s sonnets
Sinopse: A presente dissertação consiste em um estudo das imagens simbólicas dos Sonetos de Shakespeare sob a luz das teorias modernas e contemporâneas do imaginário, mito e símbolo de autores como C.G.Jung, P. Ricoeur e G. Durand. Procura mostrar parte do processo criativo Shakespeareano identificando mitos pessoais, imagens recorrentes, assim como arquétipos e padrões arquetípicos presentes nos sonetos. Divide-se em três capítulos. O primeiro, a Introdução, apresenta Shakespeare como poeta e resume algumas abordagens críticas e os problemas decorrentes que foram debatidos até então. Antecipa ainda, a discussão sobre a importância do imaginário do leitor no processo hermenêutico. O segundo capítulo, O imaginário e o imaginário de Shakespeare, divide-se em duas partes. Na primeira, apresento os campos onde literatura, mito, e símbolo relacionam-se entre si, assim como a teoria da metáfora de P. Ricoeur. A segunda parte consiste em dados gerais do imaginário simbólico dos 154 sonetos, cuja base é uma versão moderna da edição de 1609 (conhecida como The Quarto), com a análise de dois sonetos (28,146) que funciona como modelo para as demais, integrantes do terceiro capítulo. Finalmente, o capítulo 3, A hermenêutica das imagens simbólicas dos sonetos de Shakespeare, traz o estudo propriamente dito, e apresenta as imagens recorrentes, arquétipos, padrões arquetípicos e mitos pessoais encontrados nos sonetos. A conclusão reflete a tentativa de mostrar a importância das imagens simbólicas para os Sonetos, assim como apontar formas através das quais os imaginários de autor e leitor misturam-se, gerando significação
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