Nasceu em 19/02/1939, em Lima, Peru. Advogado, escritor e membro de uma tradicional família limenha. Seu bisavô – José Rufino Echenique – foi presidente do Peru em 1851. Em 1964 rompe a tradição familiar para se tornar escritor e viaja para Paris, onde leciona em diversas universidades. Na Sorbonne obteve o diploma em Literatura francesa clássica (1965), contemporânea (1966), e na Universidade de Vincennes obtem o magistrado em literatura (1975). De volta à Lima, doutorou-se em letras pela Universidad Nacional Mayor de San Marcos, em 1977. Trata-se de uma figura representativa da nova geração de escritores hispano-americanos. Publicou contos, romances e uma crônica de viagens. Desde 1984 vive na Espanha, não obstante passar longos períodos em sua terra natal. Em 1968 obteve uma Menção Honrosa do Premio Casa de las Américas por seu livro de contos Huerto cerrado, o Prêmio Nacional de Narrativa de España 1998, por sua novela Reo de nocturnidad e o Prêmio Planeta em 2002 por sua novela El huerto de mi amada. Neste mesmo ano publicou seu livro de memórias – Permiso para sentir – denunciando a transformação política do Peru. Considera-se um seguidor dos argentinos Julio Cortazar e Manuel Puig e dos peruanos Julio Ramón e César Valejo, porque “introduziram e produziram o mundo dos sentimentos e o humor, tópicos muito escassos dentra da literatura latino-americana de então”. Em 2005 foram reeditadas, em Lima, grande parte de sua obra a preços pupulares. Outros livros: .Magdalena peruana y otros cuentos (1986), La última mudanza de Felipe Carrillo (1988), Guía triste de Paris (1999), Doce cartas a dos amigos (2003), Entre la soledad y el amor (2005) e Las obras infames de Pancho Marambio (2007).
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