Nascido em Portugal, em 1926. Romancista, dramaturgo e tradutor, é um dos grandes escritores portugueses, com mais de 12 livros lançados, três peças e centenas de crônicas publicadas em jornais. Sua obra já mereceu algumas teses universitárias, inclusive no Brasil, sobre seu livro O Bosque harmonioso (1982). Seu primeiro livro A Cidade das flores, saiu em 1959. Em 1978 foi reeditada As boas intenções (1961) uma de suas obras destacadas. No posfácio da segunda edição da peça A palavra é de ouro (1961), propôs-se a refletir sobre a questão: “Por que escrever?”. Em 1968 revolucionou a moderna literatura portuguesa com Bolor, reeditado no Brasil em 1999. Seu verbete publicado no site da Universidade Nova de Lisboa é curto e enigmático: “Saudada com entusiasmo por vários críticos, sua obra é, todavia, inconsistente, reflectindo embora, de maneira fiel, certa desorientação de alguns sectores da adolescência contemporânea”.(???). Trata-se de um escritor pouco preocupado com a vendagem de seus livros. “Escrevo para um leitor que invento, não me preocupa o número de leitores”, declarou em 1996. Sobre as relações Brasil-Portugal, ele é taxativo: “só o Brasil pode salvar a cultura do país de Camões e Pessoa”. Deu o título Outrora agora ao seu último livro, publicado em 1996. Faleceu 2003.
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