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Francisco Soares Alvim Neto,
Nasceu em Araxá, em 1938. Poeta e diplomata. Iniciou sua carreira no exterior como secretário da representação do Brasil junto à Unesco, em Paris. Foi cônsul-geral do Brasil em Barcelona (1995-1999); em Roterdam, na Holanda (1999-2003) e embaixador na Costa Rica. Estreou na literatura em 1968 com o livro de poemas O sol dos cegos, que junto com Antonio Carlos de Brito, o Cacaso, marcava o aparecimento da geração de poetas “pós-vanguardas”. Entre 1969 e 1971 viveu em Paris, onde escreveu parte de seu livro Passatempo, lançado em 1974. Em 1978, publica Dia sim, dia não, com Eudoro Augusto, e, em 1981 Festa e lago, montanha, que mantinham a marca da produção independente e artesanal do autor. Em 1981 a editora Brasiliense reuniu seus livros em Passatempo e outros poemas, com o qual granhou o prêmio Jabuti. Em 1988, lança Poesia reunida, que lhe rendeu outro prêmio Jabuti, e em 2000, Elefante, livros depois reunidos em Poemas (1968-2000). Na trilha de modernistas como Oswald de Andrade, Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade, Alvim é um desbravador da fala brasileira. Sem perder a tensão lírica, seus poemas mostram uma coloquialidade ímpar entre os poetas contemporâneos. Seu último lançamento é o livro de poemas Metro nenhum (2011)
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