Nasceu em setembro de 1932, em São Luiz, MA. Jornalista, romancista e roteirista, iniciou no jornalismo ainda adolescente n´O Imparcial, como aprendiz de revisor gráfico. Em 1954 transfere-se para o Rio e passa a frequentar diversas redações: Revista da Semana, O Jornal, Manchete, Diário Carioca, Última Hora, Correio da Manhã. Em São Paulo trabalhou na Folha de São Paulo e Diário do Grande ABC. Exerceu a função de repórter policial durante mais de 20 anos, onde nutriu alguns de seus romances. A estréia na literatura se dá em 1958 com um livro de contos: Depois da Luta. Escreveu mais de 40 livros e é considerado o criador, no Brasil, do gênero intitulado romance-reportagem. Isto se deve ao romance Lúcio Flávio, o passageiro da agonia, (1975), logo transformado num dos melhores filmes nacionais, dirigido por Hector Babenco, onde participou, também, como co-roteirista. Outros de seus livros mais conhecidos são: Infância dos mortos, o argumento do filme Pixote; Aracelli, meu amor; Em carne viva, lembrando o drama de Zuzu Angel e de seu filho Stuart Angel, morto na tortura, na década de 1960. Entre os infanto-juvenis: A gang do beijo, Praça das dores (um ‘remember’ dos meninos assassinados na Candelária, em 1993), A hora do morcego e Gugu Mania. Em 1997 lança a biografia de Elza Soares, Cantando para não enlouquecer. Logo depois publica O anjo da fidelidade, um estudo da trajetória de Gregório Fortunato, o guarda-costas de Getúlio Vargas. No cinema fez o roteiro de diversos filmes: Pixote, O caso Cláudia, O homem da capa preta etc. Atualmente coordena, para a Editora Nova Fronteira, a coleção de romances policiais intitulada Primeira Página. José Louzeiro tem uma face pouco conhecida do público: sindicalista. Em 1968, auge do período ditatorial, ele estava na linha de frente batalhando para unir os escritores em torno de uma causa comum e se tornou o maior responsável pela existência do Sindicato dos Escritores como entidade autônoma e independende
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