Nasceu em 29/01/1962, em Santana do Livramento, RS. Romancista, jornalista, sociólogo  e historiador com tese de doutorado, em Paris, intitulada Brésil, pays du présent, com prefácio de Edgar Morin, traduzida para português e publicada sob o título A miséria do jornalismo brasileiro (2000). Começou como repórter esportivo do jornal Zero Hora (1986), passando pela editoria de Cultura (1988-1991); correspondente em Paris (1993-1995) até chegar editor-executivo de Internacional. Pouco tempo depois transfere-se para a revista Istoé, ocupando a subeditoria de Internacional (1996). Em seguida passa colaborar com o caderno Mais!, da Folha de São Paulo (1997-1999); correspondente da revista francesa Cultures en Mouvement (1998-2002); editor da revista Famecos: mídia, cultura e tecnologia (1996-2000); integrante do conselho editorial do site Trópico (2001-2002) e cronista dominical do jornal Correio do Povo (2000-2002). Seus primeiros livros constituem-se em ensaios no estilo grande reportagem: A miséria do cotidiano: energias utópicas em um espaço moderno e pós-moderno (1991); A noite dos cabarés: histórias do cotidiano de uma grande cidade (1991); O pensamento do fim do século (1993); Anjos da perdição: futuro e presente na cultura brasileira (1996) etc. Os romances vieram em seguida, primeiro um romance-reportagem sobre o imaginário urbano porto-alegrense dos anos 1940 sob influência da literatura e do cinema: A prisioneira do castelinho do Alto da Bronze (1993); depois vieram os romances p.p. ditos: Cai a noite sobre Palomas (1995), Viagem ao extremo-sul da solidão (1997); Adios baby (2003); Nau frágil (2003); Ela nem me  disse adeus (2003); O bonde (2003) etc. Trata-se de um autor prolífico que transita com facilidade entre os gêneros literários, exceto poesia. Obra mais recente: Um escritor no fim do mundo (Record, 2011).