Nasceu em fevereiro de 1966, no Rio de Janeiro. Jornalista, escritor, editor, tradutor, crítico de cinema e literatura e quase médico (não concluiu o curso). Atividades profissionais: Repórter do Caderno B, repórter e subeditor do caderno Idéias, do Jornal do Brasil. Editor do suplemento Prosa e Verso, d´ O Globo. Coordenador Geral do Livro e da Leitura da Biblioteca Nacional. Colabora regularmente para as revistas Bravo, República, Continente e IstoÉ e para os jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo. É autor de diversos livros nos gêneros romance: Vampiro (1993), O corpo humano (1998); contos: Todas as histórias de amor terminam mal (1990); entrevistas: O Globo – Grandes entrevistas: os escritores (1994); literatura infantil: Vira bicho (2004), As cores do amor (2004); perfis biográficos: J. Carlos: carnaval (1999), Marques Rebelo: mosaico de um escritor (1996), O viajante imóvel: Machado de Assis e o Rio de Janeiro do seu tempo (2001); ensaio: Engenho e memória: o Nordeste do açúcar na ficção de José Lins do Rego(2002), com o qual recebeu o Prêmio José Lins do Rego, concedido pela Academia Brasileira de Letras. Para o escritor Antônio Torres, o romance O corpo humano é um jogo. "A começar pelo título, que sugere uma aula de anatomia. Em vez disso, o que temos é um jogo entre a ficção e a realidade do corpo humano, ‘um bem de natureza simbólica’ e o único que muitos possuem para negociar e levar vantagem na vida", diz Torres. Parceiro de seu tempo, Trigo desenvolve uma trama situada no Rio de Janeiro, citando lugares, costumes e situações típicas dos anos noventa. Em O corpo humano, passado e presente, ilusionismo e psicanálise, romance e ensaio, literatura e jornalismo misturam-se num texto ágil, debochado e, às vezes, sombrio.
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