Volta para a capa
ENTREVISA SIMULTÂNEA

Luis Sepúlveda

 

Nasceu em 04/10/1949, em Ovalle, Chile. Escritor e jornalista. Com seu primeiro livro Crónicas de Pedro Nadie (1969) ganhou o Prêmio Casa das Américas e também uma bolsa de estudo de cinco anos, na Universidade Lomonosov de Moscovo. No entanto só ficaria cinco meses, pois foi expulso por “atentado à moral proletária”, causado, segundo a versão oficial, por manter contatos com alguns dissidentes soviéticos. De regresso ao Chile é expulso da Juventude Comunista, adere ao Partido Socialista Chileno e torna-se membro da guarda pessoal do presidente Salvador Allende. Membro ativo da Unidade Popular chilena nos anos 70, teve de abandonar o país após o golpe militar de Pinochet. Viajou e trabalhou no Brasil, Uruguai, Paraguai e Peru. Viveu no Equador entre os índios Shuar, participando numa missão de estudo da UNESCO. Por esta época era amigo de Chico Mendes, herói da defesa da Amazónia, à quem dedicou o livro O velho que lia romances de amor (2006), o seu maior sucesso. Perspicaz narrador de viagens e aventureiro nos confins do mundo, o autor concilia com sucesso o gosto pela descrição de lugares sugestivos e paisagens irreais com o desejo de contar histórias sobre o homem, através da sua experiência, dos seus sonhos, das suas esperanças. Arrebatou os seguintes prêmios literários:  Prêmio Gabriela Mistral de poesía (1976),  Prêmio Rómulo Gallegos de novela (1978), Prêmio Tigre Juan de novela (1988), Prêmio de relatos curtos “La Felguera”  (1990). Obras principais: Mundo do fim do mundo (1998), The story of a seagull and the cat who taught her to fly ( 2003), As rosas de Atacama (2006), O poder dos sonhos (2006), Crônicas do Sul (2007), O poder dos sonhos (2006) e Fim de século (2008).

Prossiga na entrevsta:

Por que escreve?

Como escreve?
Onde escreve?
Política