Paulo Lébeis Bomfim

Nasceu em São Paulo, em 30 de setembro de 1926, o “príncipe dos poetas brasileiros”. Jornalista, teve destacada atuação nos jornais e TV de São Paulo nas décadas de 1950 e 1960. Seu primeiro livro Antônio Triste (1947) foi agraciado com o Prêmio Olavo Bilac, da Academia Brasileira de Letras, e o autor foi saudado por Guilherme de Almeida, em prefácio, como “o novo poeta mais profundamente significativo da nova cidade de São Paulo”. Em seguida, publicou Transfiguração (1951), Relógio do sol (1952), Cantiga do desencontro e Poema do silêncio (1954), e Armorial no qual o bandeirismo é projetado no reino mágico dos mitos. Trata-se de “uma volta proustiana ao passado paulista”, como escreveu Cassiano Ricardo. Em 1962 teve sua Antologia poética publicada, seguida de diversos livros: Sonetos da vida e da morte (1963), Tempo reverso (1964), Canções (1966), Poemas escolhidos (1973), Praia de sonetos (1981), Sonetos do caminho (1983) e Súditos da noite (1992). Suas obras já foram traduzidas para o inglês, francês, espanhol, italiano e alemão. Em 1981, foi eleito o “intelectual do ano” pela União Brasileira de Escritores, conquistando o Troféu Juca Pato. Paulo Bomfim é hoje o decano da Academia Paulista de Letras, em que ingressou em 1963.