Franz Paul Trannin da Matta Heilborn
Nasceu em 1930, no Rio de Janeiro. Jornalista dos mais brilhantes e independentes, trabalhou nos principais jornais do Brasil e ajudou a fundar o Pasquim nos anos de 1970. Crítico de teatro, tradutor, cronista e, por fim, romancista ao escrever Cabeça de papel e Cabeça de negro. Certa vez declarou: “Quando escrevo, a mão do diabo baixa em mim”. Trata-se de um “livre pensador”, que já foi dissecado em dois livros. O primeiro é Waal: O Dicionário da Corte, coletânea de verbetes extraídos das crônicas que Francis escreveu no período de 1977 a 1996, organizada por Daniel Piza. O segundo Paulo Francis: O soldado fanfarrão, de George Moura, conta a trajetória do jovem ator, diretor e crítico de teatro, que mais tarde se transformaria no mais polêmico jornalista do país. Até hoje os telespectadores de noticiário sentem a falta de sua verve na TV. Faleceu em 1997.
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