Thomas Stearns Eliot
Nasceu em 26 de setembro de 1888, em St. Louis, EUA. Poeta, ensaísta, crítico literário e dramaturgo. Filho de uma eminente família de Boston, muito arraigada às tradições da Nova Inglaterra e da Igreja Unitarista, adotou a cidadania inglesa em 1927 e chegou a se definir como “um anglo-católico em religião, um clássico em literatura e um monarquista em política”. Estudou letras clássicas em Harvard (1906-1909), literatura francesa na Sorbonne (1910-1911) e filosofia em Oxford (1914). Com destacada atuação no meio literário de Londres, foi editor-assistente da revista Egoist (1917-1919) e, em 1922, lançou a revista trimestral The criterion, que durou até 1939, onde sua obra maior, The waste land, foi publicada pela primeira vez. Foi uma revista considerada de alto nível nos círculos literários e filosóficos. Seus primeiros livros de poesias: The love song of John Alfred Prufrock (1915) e Poems (1920) revelam a influência recebida dos simbolistas franceses. No entanto, com o lançamento de A terra desolada (The waste land), em 1922, tais influências foram dissipadas e seu nome entra para a galeria dos grandes poetas. Entre outras obras famosas, estão os poemas Ash wednesday (1930), Four quartets (1943); as peças Murder in cathedral (1935), Family reunion (1939) e The Cocktail Party (1950); e os ensaios The Sacred Wood (1920), Andrew marvell (1922), The uses of poetry and the uses of criticism (1933) e Essays ancient and modern (1936). No ensaio Notes towards the definition of culture (1948), sua feição anglo-católica e monarquista assume atitudes deliberadamente reacionárias contra a democracia e todos os modernismos. Em 1948, foi agraciado com a Ordem ao Mérito do Império Britânico e com o Prêmio Nobel de Literatura. Faleceu em 4 de janeiro de 1965, em Londres.
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