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ENTREVISTA SIMULTÂNEA

Tomas Transtromer

Nasceu em 15/04/1931, em Estocolmo, Suécia. Psicólogo, tradutor e o poeta mais traduzido (em mais de 30 línguas) de seu país. Iniciou-se na poesia aos 23 anos de idade, com o livro 17 dikter (17 poemas). A maior parte da sua obra é escrita em verso livrem, embora também tenha feito experiências com linguagem métrica. Recebeu diversos prêmios literários, como o Prêmio Pilot, em 1988; Prêmio Literário do Conselho Nórdico, em 1990; Prêmio August, em 1996;  e o Prêmio Nobel de Literatura em 2011. Vive recluso numa ilha, longe dos olhares do mundo e dos meios de comunicação. Foi psicólogo de profissão até 1990, tratando de presidiários numa Penitenciária. Publicou cerca de 15 obras numa longa carreira dedicada à escrita. Em 1990, foi vítima de um acidente vascular cerebral que o deixou em parte afásico e hemiplégico. Desde  então escreve sob grandes dificuldades. “Impedido de escrever por mão própria, é a sua esposa que vai apontando os seus poemas (isto por meio de um processo muito complicado, pois Tranströmer só consegue dizer sim e não), cada vez mais raros e lacónicos, mas nem por isso de menor qualidade. A sua originalidade e magia residem exactamente nessa fantástica capacidade de, num punhado de vocábulos, ser capaz de exprimir aquilo para o qual muitos escritores precisam de cem” conforme assinala o crítico português Luís Costa. Ficou conhecido entre nós com conhecido entre nós com a publicação de  21 Poetas Suecos, uma antologia de poetas suecos organizada por Ana Hatlerly e Vasco Graça Moura, publicada em 1981 pela editora Vega. o autor escreve sobre a morte, a história, a memória e é conhecido pelas suas metáforas. É um poeta que tem uma produção pequena, “não é prolixo”, disse no final do anúncio o secretário da  Academia Sueca, o historiador Peter Englund, embora esteja traduzido em várias línguas.  “A maior parte da obra poética de Tranströmer está caracterizada pela economia, de concreção e de metáforas expressivas”, completa a academia sobre o poeta. Dentre suas obras, destacam-se Det vilda torget (1983) (A praça selvagem); For levande och Doda (1989) (Pelos vivos e mortos);  a biografia Minnena ser mig (1993) (As recordações vêem-me); Sorgegondolen (1996) (Gôndola dolente); Den stora gatan (2004) (O grande enigma).   

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