Nasceu em 1932, na Itália. Semiólogo, ensaísta e romancista dos mais destacados na literatura mundial. Os jornais e as universidades européias disputam seu conhecimento e verve para falar e escrever. Tem mais de 30 livros escritos entre romances, críticas e ensaios. Seu primeiro romance O nome da rosa (1980) foi best-seller durante anos. O segundo, O pêndulo de Foucault (1988), seguiu a mesma trajetória do anterior. Já era célebre em 1960, com Obra aberta (1962), Apocalípticos e integrados, A estrutura ausente e Tratado geral de semiótica. Nos anos de 1990 lançou Como se faz uma tese, A ilha do dia anterior, Cinco escritos morais (1998) e Kant e o ornitorrinco(1999), como complementação ao Tratado geral de semiótica. A partir daí tornou-se referência no assunto “novas mídias”. Publicou o Manual interativo dos saberes (1999) e afirmou que a “internet é a revolução do século e pode levar ao fim dos estados nacionais”. Em 2001 voltou ao romance e publicou Baudolino, trama policial ambientada no século 12 que, de certa forma, faz lembrar O nome da rosa. Em 2004 lançou A misteriosa chama da Rainha Loana, romance em que relembra sua infância e a memória coletiva da Itália dos anos 30 e 40 do século 20. Em 2011 saiu outro festejado bestseller: O cemitério de Praga (Cia. das Letras).
Seu úlltimo lançamento foi Número zero, onde criaou uma trama na qual a edição de um jornal de 1992 nunca chegava às ruas e servia para chantegear autoridades e pessoas a quem as matérias, se levadas até os leitores, poderiam ser danosas. Considerava-se um autor neo-barroco em oposição à prosa clássica de Jorge Luis Borges. Faleceu em 19/02/2016.
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