Nasceu em 1931, em Belo Horizonte, MG. Jornalista e escritor, começou na literatura ao inscrever, em 1951, um conto num concurso da prefeitura. Era O Troco. Ganhou o concurso e não parou mais. Publicou seu primeiro livro de contos, A Mãe e o filho da Mãe, em 1966, pela Imprensa Oficial, um dos marcos de sua carreira. Inciou como ficcionista escrevendo para adultos, no entanto, foi na literatura infanto-juvenil, a partir da publicação de O Menino e o Pinto do Menino (1975), que o seu nome ficaria ainda mais conhecido. A história, uma das mais comoventes do gênero já escritas no País, surgiu em 1972, quando o seu filho Bumba, então no jardim da infância, ganhou um pinto e o levou para casa. Chateado com a inesperada situação, pois viu que o bicho iria morrer. O livro teve até hoje mais de 30 edições. No ano seguinte publicou uma história infantil, Os rios morrem de sede, com o qual ganhou o Prêmio Jabuti de 1977. Estes dois últimos livros forma traduzidos para o búlgaro. Ainda para crianças e adolescentes, publicou Macacos me mordam (1978); Os dois irmãos (em 1980) e Nem pai educa filho (1998). Um fato interessante na sua carreira literária é que embora tenha estreado na literatura com um livro dirigido ao público adulto, em 1966, só voltaria a escrever para gente grande em 1980, quando lançou A Máquina de Fazer Amor. Cinco anos depois, também no mesmo gênero, saiu Minha Bela Putana, pela Nova Fronteira, do Rio, ao qual se seguiu o volume Os Melhores Contos de Wander Piroli, que foi lançado pela Global, em 1996. Apesar de celebrado por seus pares, amigos como João Antônio, Fernando Sabino, Antonio Torres, Ari Quintella e Roberto Drummond, ele amargou um certo ostracismo nas últimas décadas de vida. Faleceu em 06/06/2006.
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