“A adaptação de Stanley Kubrick (O iluminado) é fria demais. Não há senso de nenhum investimento emocional dele na família. A atuação de Shelley Duvall como Wendy – bem, fale em insulto às mulheres. Ela é basicamente uma máquina de soltar gritos. Não há senso de envolvimento dela na dinâmica familiar. E Kubrick parecia não fazer idéia de que Jack Nicholson estava representando o mesmo motociclista psicótico que já fizera em todos aqueles filmes sobre motoqueiros que ele fez – Os demônios sobre rodas, Corrida Feroz, Rebeldia violenta e Sem destino. O cara é louco . Então onde está a tragédia, se o sujeito comparece a uma entrevista para um emprego e já está maluco? Não, eu odiei o que Kubrick fez com O iluminado”.
Fonte: FSP 14/01/2007
"Nunca penso em filmes quando escrevo, mas sou, sim, um escritor muito visual, e isso atrai os cineastas. Você tem de lembrar que faço parte da primeira geração que tomou contato com histórias em filmes, antes de aprender a ler. Os filmes têm sua própria linguagem que falo muito bem, pois eu a aprendi, por assim dizer, no colo da minha mãe, que me levava ao cinema toda semana".
Fonte: Veja, 14/10/2015.
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