"Ela (a relação promíscua entre cinema e literatura nos EUA) não me afeta, porque não participo da promiscuidade (risos). Na verdade é o público quem determina isso. As pessoas querem que escritores como Michael Crichton continuem escrevendo romances que na prática são quase roteiros de filmes. Elas compram o livro e vêem o filme, não há nada que se possa fazer. Mas, para um escritor sério, seria um desastre tentar escrever num formato pré-estabelecido, já pensando no filme que será feito a partir dali.
Fonte: O Globo, 25/01/1997 - Luciano Trigo
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