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Como escrevo?
Rodrigo Garcia Lopes

“Costumo escrever todos os dias. Na mente estamos, de certa forma, escrevendo o tempo todo, não é? Quando é um romance policial-histórico, como o que passei os últimos cinco anos escrevendo, é como se vivesse dentro do livro. Literalmente. Leituras, anotações, insights, frases ouvidas, tudo pode vir junto com a escrita. Música é ótimo, principalmente instrumental. Clássica, jazz… Já para escrever poesia não tem hora. Com o advento do computador, comecei a escrever direto na tela. Nos últimos anos retomei o hábito das cadernetas. Minha favorita é a velha Moleskine. Gosto de escrever na praia, olhando o mar ou a fumaça. Ajuda a me concentrar naquele pedaço de papel que tenho à minha frente, lutando contra a areia e o vento (e muitas vezes perdendo o poema). Na prosa, as manhãs para se reler o capítulo da noite anterior também ajuda a centrar o foco e dar o impulso para a próxima cena. Poesia já pode pintar a qualquer hora do dia. Embora um mesmo poema possa levar anos para ser concluído, um ou outro nascem prontos. Quando isso ocorre, é a felicidade.”

Fonte: http://michellaub.wordpress.com (23/10/2012)

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