“A partir do momento em entramos no domínio do misticismo, surgem muitos especialistas, pseudo-especialistas, que não entendem nada mas se dizem especialistas. Diria que os elogios me fizeram mais mal do que as críticas. Ser elogiado por coisas que não são verdadeiras, coisas que não coloquei nos meus escritos, isso faz muito mal. Penso que os professores de filosofia me entenderam melhor. Uma dezena de livros foram escritos sobre minha obra, algumas teses de doutorado também. Neles me reencontro mais do que nas críticas, mais ou menos longas, publicadas nos jornais. Porque nestas estamos no domínio da duração da duração e não do tempo”.
Fonte: O Estado de São Paulo, 03/10/1982 – Tereza Montero Otondo, Nilo Scalzo e Jacó Guinsbug
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