“A crítica e a academia formam seus panteões e decretam que um autor está na moda, muitas vezes com razão, em outras com miopia. Ou impõe que esses autores são dignos de estudo e aqueles, não. Guimarães Rosa, Machado de Assis e Clarice Lispector estão sendo muito estudados por jovens pesquisadores. Jorge Amado ainda é desprezado pela academia. Um outro desprezado é Érico Veríssimo. Mas o grande público sofre mais influência da mídia e do marketing das editoras, até porque não temos hoje revistas literárias dos anos 80 e 90”.
Fonte: Jornal do Brasil, 29/11/1997 – Alexandre Medeiros
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