“Esse tipo de politização da crítica literária vai proporcionar empregos e vantagens aos seus defensores nos departamentos de Inglês e de Literatura das universidades de todo o mundo (se os adeptos da religião da globalização não os substituírem por escolas de administração e negócios). Não tenho nenhum interesse por esse tipo de debate; tudo isso é muito tedioso. Não tem nenhuma relação com a razão que leva pessoas inteligentes a lerem livros: o simples prazer de, ao virar uma página, dizer ‘isso é bom’ e ler até o fim, ou ‘isso é um tédio’ e por o livro de lado”.
Fonte: Jornal do Brasil, 22/11/1997 – Cláudio Figueiredo
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