“Ao contrário de Jean-Christophe Rufin em Rouge Brésil, que situa personagens fictícios num décor verdadeiro, histórico, meu livro (Vilegagnon ou l’utopie tropicale) escrito na mesma época (1998), sem que um soubesse do trabalho do outro, instala personagens reais num cenário brasileiro romanceado. Mas o essencial é que os participantes da aventura colonizadora de Villegagnon, vivendo-a como atores e espectadores bem no estilo dos nossos dias, empreendem dessa reflexão sobre uma experiência que não engendrou uma nova sociedade, mas influiu fortemente no surto de modernidade que a Europa iria conhecer graças ao gênio de outros inovadores nas artes e nas letras como Maquiavel, Leonardo da Vinci, Montaigne, Rafael e Michelângelo”.
Fonte: OESP 05/01/2003 – Napoleão Sabóia
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