“Desde o começo sempre trabalhei em crônica, que é essa coisa meio híbrida entre literatura e jornalismo. Por isso praticamente todos os meus livros até hoje são coleções de crônicas, com apenas duas exceções, dois romances que escrevi. Eu até resisto quando me chamam de escritor, prefiro ser identificado como jornalista, porque o que faço é jornalismo ou pelo menos esse misto de jornalismo e literatura que é a crônica”
Fonte: O Estado de São Paulo, 30/04/2000 – Eduardo Martins
“Acho que (a crônica) é um gênero plebeu com pretensões a nobre ou um texto jornalístico com pretensões de ser literatura. Normalmente ela só prova que não dá para fazer literatura com pouco tempo, mas às vezes consegue passar por nobre. Até notarem os chinelos”.
Fonte: Folha de São Paulo, 08/01/2000 – José Roberto Torero
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