"O exercício da medicina é pura vida, histórias, contos e sentimentos, associados à parte técnica. Nunca reproduzi algo real da profissão em minhas 'pequenas histórias', porém tudo o que vivi e vivo como médico influencia meu modo de ver o mundo... Mesmo nesses momentos, escrever foi uma terapia para mim, andava com um caderninho no bolso pelas aulas, pelo hospital... Sem dúvida nenhuma, um acrescentou algo ao outro... O contato diário com os pacientes exige uma escuta especial, há necessidade de reavaliar e reciclar valoes. A literatura abre a possibilidade de um diálogo com personagens fictícios, enriquecendo a reflexão sobre o morrer e o viver. Acredito que a literatura me aproximou da prática de uma Medicina que prioriza a ética da amizade".
Fonte: Ser Médico, nº 70, mar. 2015
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