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Música
José J. Veiga

“Os gramáticos convencionaram que todo advérbio deve vir entre vírgulas: Eu, vírgula, pessoalmente, vírgula... Se o aluno escrever e não puser vírgula, tira má nota. ‘Olha aí o advérbio, cadê as vírgulas?’. Eu não faço isso, deixo que a vírgula seja a respiração de quem está lendo ou falando. ‘Eu pessoalmente não gosto disso’. Para que a vírgula? Preocupo-me muito com o ritmo. Em certos trechos, há mesmo certa musicalidade. Tenho muito que ver com a música, som, som das palavras. O som delas chacoalhando na frase.

Fonte: Azougue (S.Paulo), jul. 2000 – Sergio Cohn, Ruy Proença e Fábio Weintraub    

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