“Acredito que nenhuma novela tenha feito uma revolução, nem sequer pretenda tornar-se um fuzil. Mas existe e é útil na medida em que funciona para despertar consciências, registrar coisas que passam ao nosso lado e não vemos ou nos recusamos a ver. Isso é, para mim, Solo Angeles; ali está a opinião concreta do que eu entendo por compromisso do narrador".
Fonte: Escrita (São Paulo), v.1, n.3, 1975. |