"Não. O escritor não pode interferir na sociedade. Se ele quiser interferir deve entrar na política. O escritor quer construir algo, dar um sentido ao cotidiano, e escrever um romance é uma maneira muito boa de fazer isso. Somos contadores de história.

Fonte: O Globo, 16/09/1996.

“Acho que cada escritor deve responder de acordo com seus próprios sentimentos. Não foi minha intenção escrever um manifesto, nem pregar um engajamento dos escritores. Desconfio de quem tenta estabelecer esse tipo de regra de conduta. Acho que alguns podem se manifestar num texto que escreverem daqui a 20 anos. Um romance é uma forma plural e democrática, que pode acomodar diversas formas de abordagem dos acontecimentos contemporâneos. O engajamento é uma questão individual, não quero fazer prescrições”.

Fonte: O Globo, 20/04/2002 – Luciano Trigo