“A literatura funciona, sobretudo, com as fantasias das pessoas, com as angústias. Então, há duas coisas: toda essa fantasmagoria pessoal juntamente com uma visão política do mundo. Mas eu evito a literatura engajada. Desde o inicio, quando comecei a escrever, era um militante político, mas rejeitei o engajamento na arte. Já escrevi um artigo para argumentar que a literatura é uma fuga e que o engajamento se faz na vida. A literatura não é engajamento, porque a vida já o é de qualquer forma. Esta é a minha filosofia até hoje”.
Fonte: Bravo! jun. 2000 – Daniela Rocha
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