“Alguns me aprovariam por ser um escritor político, eu não. Outros me desaprovariam, mas não me importaria. Na verdade não me preocupam as classificações. Me interessa a política como indiano, como ser humano. Mas não a introduziria em meus romances a menos que fosse parte integrante da vida de meus personagens. Eu não estou para provar uma postura didática. Se este (The golden gate) fosse um romance didático, teria menos êxito como elemento didático e ao mesmo tempo como romance. Existe muitos temas neste livro, temas relacionados com os direitos da mulher, temas relacionados com os musulmanos hindus, a reforma agrária e muitos outros. Não diria que tudo isso é secundário ao meu propósito, mas emana do relato de minha história e das conversações de meus personagens”.
Fonte: Clarín (Bs.As), 20/07/1995 – Michel Zlotowski |