"Toda minha poesia é confessional, são meus problemas, meus dramas, meus sequestros, os meus complexos, a minha dificuldade de adaptação à vida, todo esse sofrimento. Mas eu fazia isso de uma maneira velada, não era nunca na primeira pessoa. Quando era na primeira pessoa, era uma primeira pessoa imaginária. A literatura teve para mim esse efeito catártico de me libertar de muitos problemas que eu tinha".
Fonte: GRITTI, Delmino. Sobre o livro e o escrever. vol. 2. Caxias do Sul; Ed. Liddo, 2007.
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