por Carlos Drummond de Andrade
"Já o Euclides da Cunha tem o tipo de estilo que me desagrada, cheio de riquezas verbais que, para meu gosto, não funciona. Admiro-o, mas não me aproximo dele. Admiro com raiva. É antípoda do meu gosto"
Fonte: BLOCH. Pedro. Pedro Bloch entrevista. Rio de Janeiro: Bloch Editores, 1989.
por Haroldo de Campos
"Assim, como Vieira, no dizer de Fernando Pessoa, foi o imperador da Língua Portuguesa, considero Euclides da Cunha o condestável de nossa prosa, primeiro de uma dinastia linguageira que teve como sucessor legítimo o nosso abarrocado e extraordinário Guimarães Rosa.
Fonte: O Globo, 16/08/1997 - Paulo Roberto Pires
por João Antonio
“Começo por Euclides da Cunha porque como ele não há igual no mundo. Sua obra tem uma monumentalidade impressionante. E foi um grande descobridor do Brasil real de sua época. Como ele foi o descobridor do Brasil rural, Machado de Assis foi o descobridor do Brasil urbano”.
Fonte: O Estado de São Paulo, 25/5/1996 – Luiz Zanin Oricchio
por Mario Vargas Llosa
“Essa (A guerra do fim do mundo) foi uma das maiores experiências literárias por que passei. E jamais teria escrito esse romance se na o tivesse lido Os sertões, de Euclides da Cunha, um dos autores que todos os latinos deveriam ler para entender o que representa a América Latina atual. Ele descreve conflitos ideológicos, que são muito atuais”.
Fonte: O Estado de São Paulo, 13/06/2007 – Ubiratan Brasil |