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Relações Literárias
SAMUEL BECKETT

por Alain Robbe-Grillet

“Um escritor torna-se popular, sempre, por causa de algum mal-entendido. Beckett, por exemplo, tornou-se popular por causa de um grande mal-entendido: até hoje se lê o seu Esperando Godot como a história de um homem abandonado por Deus, o que é um absurdo. Não é isso!”.

Fonte: O Estado de São Paulo, 22/02/1997 – José Castello

por Edward Albee

"Tudo de bom que você disser sobre Beckett, eu assino embaixo. É de uma importância enorme. Belo, engraçado, triste. Aprendi muito com ele. É o maior autor teatral mais importante dasegunda metade do século 20”.

Fonte: Bravo!, jan. 1999 – Angela Cozetti  Pontual

por Paul Auster

“A morte do Beckett me perturbou muito. Ele era meu grande ídolo europeu junto com Kafka. Foi como o fim de uma era. Cheguei a conhecer Beckett em Paris, nos três anos em que morei lá. Depois nos correspondemos. Mas sei que, se a morte de meu pai me trouxe a prosa, a presença de Beckett me impediu de escrever ficção durante muito tempo. Porque sempre que tentava, saia alguma coisa beckttiana. Foi ele quem foi mais longe e redescobriu a tradição do século 19 de contar histórias, tornando tudo tão simples. Quando escrevi A reinvenção da solidão já tinha vencido tudo isso”

Fonte: Jornal do Brasil, 01/07/1995 –Norma Couri    

por Pablo Neruda

“Creio que sim (é justo o Prêmio Nobel à Beckett). Beckett é um escritor breve, mas exquisito. Também creio eu que o Prêmio Nobel onde caia sempre está honrando a literatura, a poesia, o romance ou o teatro. Eu não sou dos que estão sempre discriminando se o Prêmio caiu bem ou caiu mal. O que constitui a importância desse Prêmio, se a tem, é que outorga ao ofício literário um título de respeito para a massa, para a gente, para os demais. Isso é o mais importante”.

 

Fonte: http://www.latinartmuseum.net/neruda.htm (consulta em 09/05/2005)

Extraído de: Pablo Neruda (1904-1973) Entrevista con Rita Guibert. México: Editorial Novaro, S.A., 1974.

 

por Pietro Citati

“Tenho uma enorme paixão por Beckett. Cioran fez dele um maravilhoso retrato em seus Exercises d’admiration”.

Fonte: O Estado de São Paulo, 29/07/2001 – Claude Arnaud   

por Truman Capote

"Acho até que sou mais avant-garde do que Samuel Beckett".

Fonte: revista "Club" (S.Paulo, nº 5, out. 1981.

 

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