Antonio Olyntho Marques da Rocha
Nasceu em 1919, em Ubá, Minas Gerais. Jornalista, professor, crítico literário e poeta, estudou em seminários católicos, mas desistiu de ser padre para se tornar professor de latim, português, história da literatura, francês e inglês. Publicou seu primeiro livro de poesias, Presença, em 1949. Em 1952, a convite do Departamento de Estado dos EUA, percorreu 36 estados fazendo conferências sobre cultura brasileira. Foi crítico literário do jornal O Globo por vinte e cinco anos e colaborou em jornais de todo o Brasil. Foi adido cultural em Lagos, Nigéria, por três anos (1962-65), enfronhou-se nos assuntos da nova África independente e produziu a trilogia: A Casa da água (1969), O Rei de Keto (1980) e Trono de vidro (1987), hoje traduzida para19 idiomas. Em 1968 foi nomeado para a mesma função em Londres, tendo organizado uma série de conferências e exposições. Em 1994, recebeu o Prêmio Machado de Assis, pelo conjunto da obra: Jornalismo e literatura (1955), O Homem do madrigal (1957), O Dia da ira (1959), Antologia poética (1967), Tempo de verso (1992); romances: Brasileiros na África (1964), O Problema do índio brasileiro (1973), Copacabana (1975), Para onde vai o Brasil? (1977), Os m óveis da bailarina (1985), Tempo de Palhaço (1989), Sangue na Floresta (1993), entre outros. Em 1997, ingressou na Academia Brasileira de Letras. Ultimamente vem se dedicando à pintura e teve uma exposição de seus quadros naif no Shopping Cassino Atlântico, com o lançamento de seu livro, Ary Barroso, em julho de 2003. Faleceu em 11/09/2009.
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