Doris May Taylor
Nascida em 1919, na Pérsia (Irã) e radicada em Londres, foi enviada por seus pais para a África do Sul e, depois, para a Rodésia. Aos 30 anos partiu para a Inglaterra com The grass is singing debaixo do braço. Analisa a condição da mulher em seus romances, contos e ensaios. No entanto, fica furiosa ao ser tomada como “propriedade” pelos movimentos feministas. É considerada a maior escritora inglesa viva, e está escrevendo sua autobiografia para se prevenir de biografias assinadas por outros. O primeiro volume Debaixo de minha pele foi publicado no Brasil em 1997; o segundo, Andando na Sombra, saiu em 1998; o terceiro volume está sendo escrito. Em 1996, a editora Companhia das Letras publicou Amor de novo, romance considerado autobiográfico, no qual explora as tensões sexuais e afetivas de uma viúva sexagenária. Tem mais de 20 livros escritos, dos quais destacam-se Diaries of Jane Somers, Fifth child, The fourgated city, Good terrorist, London observed, Memories of a surviver etc. Em 2007 foi a 11ª mulher agraciada com Prêmio Nobel de Literatura aos 89 anos de idade. A escritora vive numa rua tranqüila em Londres, na companhia do gato Rufus, e acha que “a solidão é um grande luxo”. Sua publicação mais recente é o romance A fenda (The cleft), lançado em Portugal pela Editorial Presença em 2008.
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