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Biobibliografia
Luis Gusmán

Nasceu em 1944, em Buenos Aires, Argentina. Psicanalista, ensaista e romancista considerado, de inicio, “maldito” ou como chamam os argentinos ”marginalista”, devido a experimentações estéticas utilizadas na sua literatura. Seu primeiro livro – O vidrinho saiu em 1973 e a tradução para o português só apareceu em 1990, pela Iluminuras – revela algumas brincadeiras com os conceitos da psicanálise. O livro foi considerado pornográfico e ficou proibido por algum tempo. Na década de 1990 abandonou, segundo ele mesmo, “o estilo hermético e lírico e me tornei político do meu jeito. Busco uma maneira lateral, diferente, de entrar nos grandes temas políticos”. Foi nesta condição de escritor “engajado” que surgiu Villa (Iluminuras, 2001), o livro que lhe deu visibilidade na Argentina e no mundo. Trata-se de um relato sombrio e distanciado sobre os anos que antecederam o golpe militar de 1976 em seu país, visto por um médico que trabalhava no Exército. Esta busca “de uma maneira lateral” está presente também em Lo más escuro del rio (1990), um romance sobre o peronismo tendo como protagonista um locutor de radio que anuncia a morte de Evita Perón. A partir de 1980 torna-se psicanalista, dirige os “Cuadernos de psicoanálisis” e escreve ensaios sem abandonar a literatura. Entre os ensaios destacam-se Epitáfios: el derecho a la muerte escrita (2005) e La ficción calculada (1998). Recebeu os prêmios literários Casa de las Américas, em 1999 e o Prêmio Konex, na categoria "Novela: quinquenio 1999-2003". Outras obras: Brillos (1975); Cuerpo velado (1978); En el corazón de junio (1983); La muerte prometida (1986); La rueda de Virgilio (1989), Lo más oscuro del río (1990); La música de Frankie (1993); Tennessee (1997).

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